Catálogo PIC 2016: a pesquisa de iniciação científica na formação acadêmica

Na pesquisa acadêmica, a cada ano temos novos desafios. Na iniciação científica eles são ainda maiores. Primeiro porque para debruçar-se sobre uma inquietação, um problema é atividade para quem realmente gosta ou precisa. Como docentes, estar atualizado, pesquisando com curriculum atualizado é mais do que necessidade, é obrigação. Para os alunos, essa atuação, muitas vezes, precisa ser apresentada com argumentação e apresentação de conquistas futuras. Pois bem, falar dessa importância na formação acadêmica é voltar os olhos para a trajetória, mas com visão lá adiante, no mercado. Passar de ano, ter boas notas é uma façanha que muitos conseguem cumprir, mas temos também as atividades extracurriculares, visitas, projetos, seminários, enfim, são diversas. Para o aluno, assim como o professor, ter em seu currículo a menção de resultados de pesquisa o faz ser visto como um profissional diferente, um profissional que denota ter pro atividade em encontrar respostas e soluções. E talvez, seja esse profissional que o mercado de agora busca. Ter um diploma é importante, mas também ter trajetória acadêmica enriquecida ainda é mérito de poucos.

Por isso vemos a iniciação científica como importante para a formação dos estudantes. Certamente, se tornarão pessoas melhores porque sabem o valor de encontrar respostas e não recebe-las sem incomodo algum. Ou será que estamos preparando para a vida e para o mercado pessoas que esperam sentados pelas soluções? Creio que não. Por isso a UniFatecie tem se empenhado em capacitar seus estudantes e professores para buscarem juntos os resultados de inquietações. Sem contar que os desafios de se deparar com conteúdos por vezes desconhecidos e buscar resolução para eles são missões que requerem conteúdo teórico, senso metodológico e crítico. Por isso acredito que os alunos que passam por esse processo conseguem ser destaque e fazer diferente, fazer mais, ou entregar de forma mais qualificada as respostas que buscam, que as empresas querem e que a sociedade espera.

Em 2016, também tive desafios com os novos membros do projeto, com temas e metodologias diferentes na busca por compreender legislações ambientais, sazonalidade e custos. E o resultado disso foi ainda mais prazeroso. Todos saíram ganhando e nós temos mais publicações para apresentar.

Prof. Dr. Victor Vinicius Biazon

Coordenador dos Projetos de Iniciação Científica (2014-2017)